tag:blogger.com,1999:blog-280153682024-03-12T23:36:51.855+00:00Educação Física e Desporto - Diferentes Olhares?Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.comBlogger107125tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-7713051193774160502012-02-21T21:12:00.000+00:002012-02-21T21:13:56.941+00:00A falácia do rigor e da exigência<br />
<div class="entry-summary" style="background-color: #fefefe; color: #333333;">
<div align="justify" style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<a href="http://olhardomiguel.files.wordpress.com/2012/02/image.png" style="color: #04648d;"><img align="left" alt="image" border="0" height="70" src="http://olhardomiguel.files.wordpress.com/2012/02/image_thumb.png?w=299&h=105" style="background-image: none; border-color: initial; border-color: initial; border-image: initial; border-style: initial; border-top-style: none; border-width: initial; display: inline; float: left; height: auto; max-width: 100%; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="image" width="200" /></a>Foram publicados os <a href="http://olhardomiguel.files.wordpress.com/2012/02/pre_requisitos.pdf" style="color: #04648d;">pré-requisitos exigidos para a candidatura à matrícula e inscrição no ensino superior</a>. No que toca aos cursos de desporto, há cursos que exigem a realização de provas de aptidão funcional, física e desportiva.</div>
<div align="justify" style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Como sabem, há alguns anos a esta parte e sem uma razão sólida que o fundamentasse, os cursos de desporto orientados para o prosseguimento de estudos em desporto saíram do ensino secundário. E como o nível de exigência dos programas de educação física nas escolas situadas não tange os requisitos exigidos por uma grande parte das instituições de ciências do desporto, aos alunos de desporto não lhes resta outra alternativa a não ser o mercado paralelo. E não me refiro ao mercado das explicações, mais ou menos declarado, que acolhe a maioria dos alunos que necessitam de treino intensivo nas disciplinas sujeitas a exame nacional. Refiro-me a conteúdos de ensino que podem não fazer parte dos programas de educação física situados porque, como julgo que devem saber, é necessário escolher e optar o que pode ser ensinado em cada escola face ao leque muito alargado de atividades físicas desportivas que fazem parte dos programas nacionais.</div>
<div align="justify" style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) devia garantir a equidade no acesso ao ensino superior. A Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES) devia verificar se os pré-requisitos são ou não exequíveis.</div>
<div align="justify" style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Duas duas três:</div>
<div align="justify" style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Ou o MEC recria, nos cursos científico-humanísticos, uma área de opção em desporto;</div>
<div align="justify" style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Ou a CNAES (atendendo à presumível articulação vertical do sistema educativo como justificar que na constituição da CNAES não exista um representante do ensino básico e secundário?) impede os pré-requisitos inexequíveis;</div>
<div align="justify" style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Ou estamos a falar de rigor e de exigência <em>à la crate</em>.</div>
</div>Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-46983954979608844202012-01-29T15:01:00.000+00:002012-01-29T15:07:04.323+00:00Reforço da Educação Física – Uma questão de equidade e de equilíbrio na oferta curricular.<br />
<div style="text-align: justify;">
A proposta do conselho de escolas que aponta para um reforço da disciplina de Educação Física é um exercício de lucidez!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1. Porque a amplitude, complexidade e profundidade dos conteúdos programáticos, que decorrem dos objetivos que foram estabelecidos e dos pressupostos materiais e pessoais condizentes, requerem um alargamento do horário semanal da disciplina de Educação Física que se deve aproximar de uma hora diária da prática desportiva. O contexto de vida aconselha a extensão da Educação Física escolar!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2. É verdade que a decisão político-administrativa de reajustar as cargas horárias das disciplinas escolares é difícil porque os ganhos de umas disciplinas revertem em prejuízo de outras. Se é um dado inquestionável que todas as disciplinas são importantes pela especificidade dos seus conteúdos, importa perceber se há ou não redundância na estimulação das <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_m%C3%BAltipla">múltiplas inteligências</a>. Se há disciplinas em excesso face ao tempo disponível, terá de ser este o único critério a determinar a diminuição ou alargamento do tempo adstrito à cada disciplina escolar. Ora, sabendo que a Educação Física escolar é a única disciplina que visa preferencialmente a corporalidade, é difícil de perceber as razões pelas quais o sistema educativo maltrata o corpo e porque rejeita as oportunidades de educação e formação que o corpo proporciona.</div>Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-37973281671240993552011-10-26T23:57:00.002+01:002011-10-27T00:02:24.872+01:00Dois blogs novos de basquetebol<div align="justify">Aos colegas de EF e a todos os que gostam de Basquetebol, anuncio a entrada em funcionamento de dois blogs sobre esta modalidade.</div><br /><div align="justify">Pode encontrá-los nos seguintes links:</div><br /><div align="justify"><a href="http://120anosdebasquetebol.blogspot.com/">http://120anosdebasquetebol.blogspot.com</a></div><br /><div align="justify">e</div><br /><div align="justify"><a href="http://aprenderbasquetebol.blogspot.com/">http://aprenderbasquetebol.blogspot.com</a></div><br /><div align="justify">O primeiro está mais virado para assuntos da história da modalidade nos seus vários aspectos.</div><br /><div align="justify">O segundo tenta abordar as questões do ensino e da aprendizagem da modalidade, principalmente aos níveis iniciais.</div><br /><div align="justify">Está convidado a passar por lá.</div>henrique santoshttp://www.blogger.com/profile/00436970629334288014noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-66375573353365861262011-07-12T18:57:00.000+01:002011-07-12T18:57:47.547+01:00Como é urgente fazer uma barrela ao desporto infanto-juvenil…<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;"></span><br />
<div align="justify" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-size: 13px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.lousavolleyclube.com/summercup/" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #990000; font-size: 13px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;"><img alt="clip_image002" border="0" height="77" src="http://olhardomiguel.files.wordpress.com/2011/07/clip_image002.jpg?w=563&h=77" style="-webkit-box-shadow: rgb(204, 204, 204) 4px 4px 12px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: initial; border-bottom-style: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-color: initial; border-left-color: initial; border-left-style: initial; border-left-width: 0px; border-right-color: initial; border-right-style: initial; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-top-color: initial; border-top-style: initial; border-top-width: 0px; box-shadow: rgb(204, 204, 204) 4px 4px 12px; display: block; float: none; font-size: 13px; height: auto; left: -4px; margin-bottom: 0px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0.5em; max-width: 100%; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 3px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; position: relative; vertical-align: baseline;" title="clip_image002" width="563" /></a>No passado fim-de-semana estive em retiro lá para os lados da Serra de Lousã. Não fui à procura dos deleites gastronómicos da região nem do sossego do lugar, embora não me fiz rogado de tudo a que tive direito. Impunha-se acompanhar um extraordinário evento desportivo de Voleibol que vai já na sua décima segunda edição, reúne cerca de 1 200 participantes directos distribuídos por 67 equipas e 200 jovens voluntários.</div><div align="justify" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-size: 13px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Estão de parabéns os organizadores, que têm melhorado ano após ano as condições de realização e apoio aos participantes, estão de parabéns os responsáveis pelos clubes desportivos que facultam aos seus jovens atletas uma experiência singular que é extremamente significativa em vários planos do seu desenvolvimento.</div><div align="justify" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-size: 13px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Este não é o momento, nem o lugar, para dissecar as especificidades da competição. Guardarei essas notas de trajecto para outros fóruns de discussão. Não resisto, no entanto, a deixar uma breve nota sobre o enquadramento técnico a proporcionar aos jovens. É geralmente reconhecido e com argumentação convincente que deveriam ser os treinadores mais experientes a acolher os praticantes mais jovens. Contudo, o nosso sistema desportivo não tem condições de cumprir este imperativo e são os treinadores jovens, também mais inexperientes, a assegurar a formação desportiva dos praticantes mais jovens. Esta é a nossa realidade e é com ela que temos de lidar. Sabemos que o dia-a-dia do treinador jovem é percorrido num terreno minado de interesses contraditórios, todos eles imbuídos de “boas intenções”. Há um denominador comum entre esses interesses: a tentativa de moldar a prática dos jovens aos interesses dos adultos. É preciso ter armas adequadas para resistir às constantes emboscadas de alguns dirigentes e pais.</div><div align="justify" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-size: 13px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">É uma pena que não seja possível generalizar os excelentes exemplos de treinadores jovens que procuram alicerçar o seu ensino num quadro de valores que colocam o bem estar dos outros acima dos seus próprios interesses. São estes bons exemplos que deviam ser relevados, e não são, porque permitem que esses valores se projectem na formação dos jovens integrando-os nas recomendações pedagógicas que sustentam o ensino.</div>Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-29317473581416620512011-02-16T21:14:00.002+00:002011-02-16T21:14:46.318+00:00Desporto Escolar – Muito perto da estocada final<div style="text-align: justify;">Quem está fora do sistema de ensino dificilmente poderá imaginar os estragos das <i>políticas de terra queimada</i> forjadas por este governo. Ontem, durante o Corta-Mato Distrital, cruzei-me com dezenas de colegas indefectíveis defensores do Desporto Escolar. O desânimo e a revolta são, muito provavelmente, os dois estados de espírito prevalecentes. E ao contrário do que se poderia pensar, constato que há um prenúncio de abandono desta espécie de missão em que se transformou o Desporto Escolar. Sobretudo os professores mais experientes, que até pareciam imunes ao ostracismo da tutela. Ficarão os novatos, maioritariamente contratados, e aqueles professores que não estão em condições de declinar as horas para preencher um horário.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Desporto Escolar não morrerá apenas por uma questão de sobrevivência profissional. Mas a estocada parece ter provocado danos irreversíveis na sustentação de um projecto cujo alcance pedagógico não cabe na retórica falaciosa do político aldrabão.</div>Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-22732195135048743822011-02-13T11:42:00.000+00:002011-02-13T11:42:01.409+00:00O milagre da multiplicação…<blockquote>fonte do gabinete de Isabel Alçada sublinhou que a proposta "ainda não está fechada"; que o desporto escolar "será alvo de despacho específico"<br />
(<a href="http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1756784">JN</a>)</blockquote><div style="text-align: justify;">Só o autor da petição que <a href="http://olhardomiguel.wordpress.com/2011/01/12/petio-o-fim-do-desporto-escolar-nas-escolas/">divulguei mais em baixo</a> poderá adiantar as razões pelas quais retirou a dita cuja. Terá informações privilegiadas que lhe permitem pensar que o ME vai recuar nas suas intenções? Não sei. O que eu sei é que só um finório seria capaz de fazer omeletas sem ovos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O milagre da multiplicação de horas lectivas está para acontecer!</div><br />
<b>Adenda:</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">«<a href="http://www.publico.pt/Educa%E7%E3o/desporto-escolar-vai-ser-integralmente-mantido-garante-ministra_1475309?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29">O desporto escolar “vai ser integralmente mantido” e não haverá “absolutamente nenhuma redução de investimento”, assegurou Isabel Alçada, durante a cerimónia de encerramento das comemorações dos 125 anos da Escola Artística Soares dos Reis, no Porto.</a>»</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Contudo,</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">«<a href="http://www.publico.pt/Educa%E7%E3o/desporto-escolar-vai-ser-integralmente-mantido-garante-ministra_1475309?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29">A ministra explicou que “o horário do docente tem uma componente não lectiva” e que essa poderá ser “reajustada para que sejam optimizados os recursos” e para que “o trabalho dos professores seja mais rentabilizado”</a>»</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se o reajustamento a que se refere a senhora ministra passa por metamorfosear as actividades de treino em actividades de acompanhamento e de supervisão, isso tem apenas uma leitura: que a escola passa a oferecer apenas actividades (internas) lúdicas e recreativas que não impliquem leccionação, isto é, o desporto escolar deixará de contemplar as actividades de treino de capacidades e de habilidades. E os professores com horário completo passarão a cumprir exactamente o que está determinado no ECD, no artigo 82º:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">a) (A) colaboração em actividades de complemento curricular que visem promover o enriquecimento cultural e a inserção dos educandos na comunidade;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">j) (O) acompanhamento e a supervisão das actividades de enriquecimento e complemento curricular;</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não existe uma alma próxima da senhora ministra que lhe explique que as actividades de treino, próprias da actividade externa do Desporto Escolar, são actividades com configuração análoga às actividades lectivas?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ora, se não há qualquer diferença entre actividades lectivas e não-lectivas, não seria mais sensato promover uma alteração ao ECD?</div>Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-12486751076321163052011-02-13T11:34:00.001+00:002011-02-13T11:36:37.382+00:00Desporto Escolar–o renascimento<div style="text-align: justify;">O <a href="http://educar.files.wordpress.com/2011/01/projecto-de-despacho-oal-organizac3a7c3a3o-do-ano-lectivo-2.pdf">Paulo</a> divulgou uma versão (não sei se será a última) do projecto de despacho de organização do trabalho nos agrupamentos ou escolas não agrupadas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O ME parece ter recuado na sua intenção de considerar como não lectivo o trabalho realizado com os grupos equipas, como se lê no ponto 5, do artigo 3º (componente lectiva):</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><blockquote>As horas de que a escola necessite para a dinamização de actividades com grupo/equipa a nível do desporto escolar, dado tratar-se de uma actividade de enriquecimento e complemento curricular, sairão desta componente.</blockquote><div style="text-align: justify;">Quero acreditar que os responsáveis pela área do corte e cose no tempo de trabalho dos professores terão percebido, graças a um consenso alargado mas exógeno às estruturas do ME, que a pretensão inicial de agregar o tempo com os grupos/equipas do desporto escolar ao tempo não lectivo teria repercussões nefastas ao desenvolvimento do desporto escolar, pondo em causa a sua viabilização nas escolas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Agora há que esperar pela publicação do diploma e, como prometeu a ministra, pela regulamentação própria. Pode ser que desta discussão, que fez agitar as organizações de professores de Educação Física, emirja um novo modelo do Desporto Escolar, mais inclusivo, mais democrático.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E se me permitem sonhar alto: que desse modelo democrático do Desporto Escolar advenha o renascimento da gestão democrática.</div>Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-42685565832942543552008-12-06T23:27:00.001+00:002008-12-06T23:29:14.346+00:00Matemática e Basquetebol"Ensinar basquetebol não me parece assim tão diferente de ensinar Matemática. Conheça o Matemático, Prof. Dr. Jaime Carvalho e Silva e treinador de minibásquete do Olivais."<br />Conheça nesta entrevista, <a href="http://www.planetabasket.pt/dev/index.php?option=com_content&task=view&id=3341&Itemid=270">aqui</a>, o que pensa quem diz isto.henrique santoshttp://www.blogger.com/profile/00436970629334288014noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-17604743617738309902008-11-10T15:55:00.004+00:002008-11-10T16:22:16.488+00:00Obras nas escolas: os "cobertos"!São bem precisas: é inegável!<br /><br />Se em algumas escolas a intervenção não vai além duma "lavadela" do rosto, noutras deita-se abaixo aqui, constrói-se acolá e novos conceitos de espaço vão tomando forma, mais ou menos adaptados às modernas exigências da actual escola multi-tudo (cultural, curricular, etc).<br /><br />Também no caso da Educação Física, o ideal seria que se melhorassem as condições existentes, dentro de cada realidade: haverá escolas que não sentem necessidade de melhorar as suas instalações, mas a maior parte necessita intervenção. Seria fundamental, nomeadamente:<br />- a salvaguarda de espaços de aula para as aulas previstas, independentemente de condições climatéricas, ou seja, haver espaços cobertos para todas as aulas;<br />- garantir a existência de espaços polivalentes, no que diz respeito à abordagem das actividades previstas nos programas.<br /><br />No entanto parece que, em várias escolas, estão a substituir ginásios por cobertos exteriores, os quais criarão mais problemas do que os próprios espaços exteriores existentes, quer ao nível da possibilidade de utilização dos pisos em termos de humidade, quer ainda na impossibilidade de utilização dos mesmos em situação de exercício no solo. As modalidades de interior ficam por abordar? Voltamos às escolas sem pavilhão? Avançamos para o conceito do Portugal Tropical, numa perspectiva muito mais informada sobre as hipotéticas mudanças climatéricas do futuro?<br /><br />Além disso, a preservação das estruturas será um factor a considerar, tendo em conta o controlo visual destes espaços, bem como a sua localização, que se tornam mais expostos a actos de vandalismo, em especial aos fins de semana.<br /><br />Neste momento, em que somos assolados por inúmeros assuntos bem preocupantes para a nossa classe de docentes, gostaria de ter a certeza que não andamos distraídos e que temos energia para lutar pelas condições de trabalho que merecem os nossos alunos e as futuras gerações.Susana Marqueshttp://www.blogger.com/profile/15073961742424941022noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-55859313394857915712008-10-06T17:29:00.001+01:002008-10-06T17:31:19.243+01:00"Enriquecimentos curriculares""Caros colegas O COLEGA RESPONSÁVEL, João Pedro Lourenço, do CNAPEF, NA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA NO MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO, SOLICITA A TODOS A COLABORAÇÃO NA DENÚNCIA DE SITUAÇÕES DE INDIVIDUOS QUE NÃO TENHAM HABILITAÇÕES Profissionais ou próprias para a docência da disciplina de Educação Física no ensino básico OU QUE NÃO SEJAM Licenciados em Desporto ou áreas afins.<br />LER A MENSAGEM TRANSCRITA.Associação Portuguesa de Professores de Educação Física - APPEFIS<br />Av.D. Afonso Henriques, Escola secundária José Falcão 3000 COIMBRAwww.appefis.org<br /><br /> Colegas, Estamos prestes a começar de novo a fase de acompanhamento das actividades de enriquecimento curricular. Vamos ter a primeira reunão da Comissão de Acompanhamento do Programa (CAP) no dia 17 de Outubro. Em primeiro lugar, gostava de vos dizer que foi aprovado na última reunião desta Comissão no final do ano lectivo transacto (31/07/2008) uma declaração de agradecimento pelo trabalho voluntário desenvolvido pelos peritos das várias associações profissionais, ficando aquém daquilo que foi a nossa proposta (a DGIDC passar um certificado em como os peritos exerceram essas funções). Em segundo lugar colegas, quero-vos alertar para um facto que recentemente tive conhecimento e, a continuar a acontecer, irá com toda a certeza acabar por matar a nossa profissão e os principios de actividade física que sustentamos para o 1º ciclo. Soube por alguns colegas recém-licenciados que há entidades promotoras e parceiras das AEC, em conjunto com alguns agrupamentos e escolas não agrupadas, a colocar alunos do curso tecnológico de desporto a dar a AFD!!!! Parece que este gente pensa (e há por aqui com certeza alguns colegas nossos coniventes com esta prática) que o curso tecnológico de desporto prepara os alunos para dar aulas!!! Para além da qualidade da leccionação desta actividade, que se pretende de enriquecimento curricular, ficar irremediavelmente comprometida, quer pelo modelo de organização implementado, que já compromete principios educativos básicos, quer pela falta de certificação dos profissionais que garantem a leccionação das actividades, imaginem o negócio que isto não deve estar a ser para alguns à conta dos contribuintes, dado que isto está a acontecer ao abrigo do último ano do curso tecnológico, ou seja, no ano de estágio. O ano passado identificámos 1 situação destas em Cascais. Colegas, temos de denunciar esta prática vergonhosa que em nada dignifica a educação em geral e a educação física e os seus profissionais em particular. Assim, e para que possa defender com ainda maior conhecimento e capacidade de argumentação os nossos interesses profissionais já na próxima reunião da CAP de dia 17/10/2008 (que são os da educação em geral, e da educação física em particular), e na defesa de um dos nossos maiores principios desde que entrámos para a CAP (todos os professores que leccionam a AFD têm de ser licenciados), peço-vos que me façam chegar por email todos os casos que conheçam em que o artigo 12.º do Despacho n.º 14460/2008 esteja em incumprimento (Artigo 12.º Perfil dos professores da actividade física e desportiva: Os professores de actividade física e desportiva no âmbito do presente programa devem possuir uma das seguintes habilitações: a) Profissionais ou próprias para a docência da disciplina de Educação Física no ensino básico; b) Licenciados em Desporto ou áreas afins.) Colegas, já fui avisado no âmbito da CAP que as Direcções Regionais de Educação só irão actuar, não com base em suspeições que não identificam onde é que estão a acontecer as ilegalidades, mas com base em denúncias feitas com o nome dos locais, isto é, ou o nome do Agrupamento de Escolas, ou da Entidade Promotora/Parceira, daí que vos peça para me denunciarem todos os casos que conheçam relativos à falta de formação, que é suficientemente grave para nos deixar apreensivos. Com um forte abraço e saudações associativas, João Pedro Lourenço, CNAPEF."henrique santoshttp://www.blogger.com/profile/00436970629334288014noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-50346442639720981372008-09-21T16:50:00.002+01:002008-09-21T16:54:59.840+01:00Nem carne nem peixeA SPEF fez sair um <a href="http://www.scribd.com/doc/6136573/Avaliacao-de-Desempenho-Spef1">parecer</a> sobre o processo da avaliação do desempenho. Sobre ele o <a href="http://www.profblog.org/2008/09/spef-e-avaliao-de-desempenho-dos.html">Ramiro Marques</a> teceu um comentário com o qual concordo. Além disso a sensação que me fica é que nem é carne nem peixe. Mas pelo menos existe.<br />O que acham?henrique santoshttp://www.blogger.com/profile/00436970629334288014noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-68602326136003648742008-09-21T14:44:00.007+01:002008-09-21T15:09:36.397+01:00Andebol: alguns recursos variados.No site do Anim'hand podem-se encontrar muitos recursos teórico práticos para o ensino do Andebol. Principalmente para quem domina a língua francesa é uma site a visitar frequentemente. Salientemos a qualidade do Andebol francês a nível mundial a que não é alheio, bem pelo contrário, o seu sistema de formação de atletas e treinadores. Pode linkar-se <a href="http://www.ff-handball.org/animhand/">aqui</a>.<br />Também na federação europeia de Andebol pode encontrar recursos muito úteis para a iniciação e treino deste desporto. Aqui no sector das <a href="http://www.eurohandball.com/publications">publicações</a>.<br />Outros lins que acho muito interessantes:<br />Revista da <a href="http://www.rfebm.com/PAGICTEC.HTM">Federação Espanhola</a>.<br />Um clube francês no seu <a href="http://www.ascbhandball.com/">cantinho dos treinadores</a>. Depois de linkar para o site clique em C. d. E do lado esquerdo.<br />Um interessante blog brasileiro <a href="http://pedagogiadohandebol.wordpress.com/">Apedagogiadoandebol</a>.<br />E para quem quer formar árbitros de Andebol desde o nível mais elementar... <a href="http://www.arbitrhand.fr/">aqui</a>.<br />E claro, navegando pela net encontra-se muito mais...<br />Espero que vos faça bom proveito. Em próximos post irei expor alguns dos sites que costumo frequentar quando ando à procura de ideias sobre desportos ou EF.henrique santoshttp://www.blogger.com/profile/00436970629334288014noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-83643835535225249682008-09-01T17:57:00.002+01:002008-09-01T17:59:41.121+01:00Divulgação pedagógicaJoão Batista Freire, um grande nome da EF brasileira, discorre aqui, duma forma simples e curta, sobre um dos maiores nomes da psicologia, Lev Vygotsky. A ler <a href="http://www.cefet-ma.br/publicacoes/artigos/revista14.8.1/J_Batista_Freire_Socio_interacionismo.pdf">aqui</a>.henrique santoshttp://www.blogger.com/profile/00436970629334288014noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-67416976222122065642008-08-22T14:41:00.000+01:002008-08-22T14:42:04.822+01:00Mais ou menos Estado na prática do desportoDesloquemos por breves instantes o nosso olhar do desporto “espectáculo” lançando-o no desporto “prática”. Passamos, então, do papel de observador - passivo, para o papel de actor principal - activo. Independente da sua condição – adulto mais ou menos jovem, com ou sem limitações físicas ou intelectuais, rico ou pobre,… – o que pode a prática desportiva fazer por si? O que pode fazer o desporto àqueles que estão sob a sua guarda? Presumo que estará a pensar em benefícios higienicistas, estará a pensar no seu potencial socializador, estará a pensar na sublimação da vida, na formação do carácter…<br /><br />Pense agora no que você poderá fazer pela prática desportiva, sua ou dos seus concidadãos. Observe as condições de prática que tem ao seu dispor, se existe oferta variada, pense nas oportunidades (ou falta delas), enfim, pense nos meios que são colocados ao seu dispor pela comunidade onde está inserido para satisfazer uma putativa vontade de praticar desporto.<br /><br />Este simples exercício pode ser o mote para se recentrar a discussão sobre o tema desporto a partir de uma importante dimensão – a prática desportiva. Apesar de vivermos num tempo em que o desporto espectáculo parece relegar para um plano secundário as restantes dimensões que o conceito encerra, há que procurar perceber como o Estado assume ou não a responsabilidade de promover a prática desportiva. E como já estamos num plano ideológico, há que procurar saber se o Estado deve ou não assumir essa responsabilidade ou se deve ser o mercado a determinar quem pode ou não fazer desporto.<br /><br />Aguardo para ver como este tema será tratado no debate nacional sobre o estado da nação desportiva suscitado pelo presidente da Confederação do Desporto de Portugal.Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-88024176372789836462008-08-22T14:40:00.000+01:002008-08-22T14:41:08.106+01:00Cumpridores de promessas alheiasO filme desta olimpíada ainda não terminou. Não só porque ainda há atletas em competição, como será necessário um período de nojo em que se faz o balanço e se relança a próxima olimpíada.<br /><br />Precipitadamente, o presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), Vicente Moura, que anunciou o seu afastamento precoce da presidência do comité olímpico, ainda não deu sinais de ter percebido que cometeu um erro crasso “protocolarizando” resultados que não dependem directamente de si e para os quais ele não pode concorrer fora da arena de jogo. Por muita confiança que deposite nas capacidades dos atletas de elite, mesmo que justificada por resultados anteriores, ele nada poderá fazer para obstaculizar os resultados da concorrência directa e agir sobre os factores de rendimento de cada atleta em competição.<br /><br />Ora, “protocolizar” medalhas a troco do incremento dos subsídios do governo, só para ganhar uns trocos, para o apoio aos atletas em cada ciclo olímpico é um erro de palmatória que apenas serve os interesses do próprio governo: por um lado, se correr bem, pode exibir os resultados e retirar daí os dividendos políticos; por outro lado, se correr mal, remete a culpa para a programação do COP. Aliás, nos dois intervalos deste filme olímpico (quando correu mal – eliminação do três atletas “medalhavéis”; quando correu melhor - medalhas da Vanessa e do Nélson) observámos os dois registos nas declarações prestadas à comunicação social pelo Secretário de Estado da Juventude e do Desporto.<br /><br />Não deixa de ser curioso o paralelismo entre este episódio burlesco e os termos em que foi imposto aos professores um determinado modelo de avaliação do desempenho. Os professores, tal como os atletas, viram-se obrigados a resultados, embora desejáveis, insusceptíveis de garantir. O ME, neste caso, fez o papel do COP.<br /><br />Triste sina a nossa!…Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-51367615448150659572008-08-22T14:39:00.001+01:002008-08-22T14:39:54.179+01:00Brincar aos ciclos olímpicos<blockquote>O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), Vicente Moura, que ontem anunciou que pretende abandonar o cargo, defendeu esta quarta-feira que para Portugal ganhar as medalhas desejadas nos Jogos Olímpicos é necessário rever todo o sistema desportivo do País, na medida em que a acção única do COP é manifestamente insuficiente.<br /> “Se é preciso vir aqui ganhar algumas medalhas é o sistema desportivo português que tem de responder. O COP, naturalmente, com certeza o Governo também, as escolas, o desporto escolar, autárquico e universitário. É todo o sistema integrado de desenvolvimento desportivo. Tem de ser tudo avaliado”, defendeu. (In: <a href="http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentID=7C6A87E0-219F-4A4B-9DCA-8355133E8606&channelID=00000021-0000-0000-0000-000000000021">Correio da Man</a>hã)</blockquote>Invariavelmente, no final de cada ciclo olímpico, face à eterna insatisfação pelos resultados alcançados, depois de vermos rolar meia dúzia de cabeças, ecoa a trombeta de alarme: há que parar o país para um debate nacional sobre o estado da nação desportiva.<br />A moderadora que o país consagrou, depois de regressar dos banhos, agendará dois ou três Prós e Contras com os snipers convidados de sempre. Depois dos desabafos mais ou menos comprometidos dos sujeitos directamente envolvidos, das escapadelas por intervalos da chuva dos políticos e de dirigentes federativos, depois de serem crucificados meia dúzias de atletas desbocados, o país sossegará até final do próximo ciclo olímpico.<br /><br />O circo do faz-de-conta é nauseabundo!<br /><br />Urge rever todo o sistema desportivo do País não só pela legítima ambição de fabricarmos campeões, senhor presidente do Comité Olímpico de Portugal, mas, fundamentalmente, porque há que combater o analfabetismo motor das nossas crianças e jovens. E não me refiro à falácia da oferta de actividade física avulsa, como se infere da LBAFD (lei de bases da actividade física e do desporto). Estou a pensar no conceito amputado de desporto que os nossos representantes políticos nos querem impor.Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-31169925613852217412008-08-22T14:35:00.001+01:002008-08-22T14:38:05.681+01:00Perdoa-me<blockquote>Francis Obikwelu anunciou hoje [como o Obikwelu na sua prova, cheguei à notícia com algum atraso] o fim imediato da carreira no atletismo e pediu desculpa aos portugueses por não ir à final dos 100 metros, com o argumento de que era pago por eles para estar nos Jogos Olímpicos. (in: <a href="http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=345260">Diário Digita</a>l)<br /></blockquote>As declarações do Obikwelu tiveram um efeito imediato: serviram de padrão de uma atitude de autoflagelação pública para aqueles atletas que não obtiveram os resultados expectáveis. Um atleta cuja prestação olímpica fique aquém do que seria desejável deve ser crucificado em praça pública, a não ser que seja redimido através de um acto de contrição e peça desculpa aos portugueses, de preferência em directo televisivo. É a única forma de minorar a dor da plebe. Este veredicto popular é subscrito pelos penduras olímpicos - responsáveis federativos e ilustres representantes do povo –, que numa atitude sobranceira, despudorada e de populismo barato, aparecem invariavelmente a sacudir a água do seu capote.<br /><br />Não entendo a necessidade de um atleta ter de pedir desculpas, em público ou em privado, depois de uma pretensa má classificação. Como expliquei (?) na entrada anterior, o que se espera de um atleta é que ele se comprometa com a sua transcendência. Se o fez responsavelmente nada mais há a exigir. É este o sentido da competição desportiva.<br /><br />Entendo ainda menos a necessidade da utilização de um estranho linguajar economês para explicar insucessos desportivos. Mais do que pedidos de desculpas nós queremos perceber onde falhámos e por que não somos capazes de obter resultados desportivos consistentes.<br /><br />Se o Obikwelu queria prestar um serviço público fora das pistas talvez devesse ter denunciado o fosso que separa a programação olímpica espanhola da portuguesa [realidade que ele bem conhece]. Como não é possível mexer no passado, pelo menos preparávamos melhor o futuro.Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-67213832104670415462008-08-22T14:34:00.000+01:002008-08-22T14:35:14.443+01:00Ignorância olímpicaA excelsa capacidade de superação é um atributo de um desportista de elite. Que bom seria se todos nós fossemos capazes de captar e descodificar os sinais reveladores dessa capacidade. O fenómeno desportivo não teria, apenas, um quadro de referência: a contabilidade do merceeiro.<br />Pelo teor de alguns comentários depreciativos proferidos por dirigentes desportivos e profissionais da informação após putativos insucessos desportivos fico preocupado. Não deveriam eles olhar para o desporto olímpico e revelar a multiplicidade dos seus aspectos, exaltando a sua valia axiológica e antropológica, aceitando os limites e as limitações de todos?<br />No ideal olímpico perpassa a ideia de que todos podem vencer. Todos. Porque TODOS se transcendem face às suas circunstâncias. Eu sei, tal como qualquer atleta sabe mesmo que induza o espectador a pensar que não sabe, o significado da exaltação desportiva.<br /><br />Como eu te percebo Marco Fortes!…Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-32575089887172913822008-08-15T00:03:00.000+01:002008-08-15T00:04:09.584+01:00Lágrimas de crocodilo<blockquote><a href="http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=105527"><span style="font-weight: bold;">Laurentino Dias acredita que Portugal ainda vai ter "uma presença positiva"</span></a><br />O secretário de Estado do Desporto esperava que a primeira semana dos Jogos Olímpicos fosse já "de grandes resultados" para Portugal [...]</blockquote><br />Nas esperanças infundadas em resultados desportivos avulsos, como as que foram reveladas pelo secretário de Estado do Desporto, reside um dos males do nosso desenvolvimento desportivo: a política de navegação à vista!Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-38917646863462058562008-07-22T14:45:00.005+01:002008-07-22T14:53:00.641+01:00(GPS) Precisa-se.A discussão e investigação no Desporto e Ed. Física em Portugal onde anda? Abafada nas salas e teses maçudas de Doutoramento?!<br /><br />É pena.<br /><br />Procura-se.<br />Ao vivo. A cores. E a respirar ar puro.<br />Procura-se.Florbela Aragãohttp://www.blogger.com/profile/09298632586504885351noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-26933072507620700972008-07-10T22:06:00.005+01:002008-07-10T22:09:09.593+01:00O fim das mochilas?Sinal positivo à Educação Postural!<br />É só um primeiro passo,... mas é sinal de esperança no futuro!<br /><br />Projecto da Câmara da Maia<br />Pen drive substitui peso das mochilas dos alunos <a href="http://10.38.1.194/admin/editaNoticiaHTM.asp?idNot=1335103&id=58" target="_blank"></a><br />10.07.2008 - 19h09 Sandra Silva PintoAs mochilas podem ter os dias contados. O mote do projecto “Caderno Digital” não é “Aprender sem livros”, mas a sugestão assenta-lhe como uma luva. No início do próximo ano lectivo, os alunos do ensino básico da Maia vão poder aceder a todos os conteúdos leccionados e trabalhos realizados nas aulas através de uma simples “pen drive”. Todo o peso dos livros e cadernos pode agora ser substituído por uma pequena caneta USB facilmente transportável no estojo, pendurada ao pescoço ou até no bolso.A iniciativa, pioneira no país, pretende simplificar o processo de estudo aos alunos – através de uma maior interacção multimédia com as novas tecnologias – e, também, expandir a ligação entre pais, educandos, professores e município.<br /><br />Mais detalhes em <a href="http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1335103&idCanal=58">http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1335103&idCanal=58</a>Susana Marqueshttp://www.blogger.com/profile/15073961742424941022noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-46334678900521396992008-06-25T13:15:00.001+01:002008-06-25T13:24:23.900+01:00Recursos de avaliação em Educação FísicaChegámos ao final do ano lectivo e concluímos as avaliações. Mas só numa primeira fase, porque agora que as notas de Educação Física entram na média do Ensino Secundário já surgem alguns pedidos de recurso, por parte dos Encarregados de Educação. É uma nova realidade para esta disciplina e há que estar preparado para lidar bem com ela.<br />O recurso é um direito que assiste ao aluno e quantos recursos, nomeadamente em situação de exame, noutras disciplinas, valeram subidas de vários valores nas classificações... Já nas classificações de frequência tal situação não é tão frequente, por várias razões perfeitamente justificáveis.<br />No entanto, as dificuldades dos alunos e seus encarregados de educação em fundamentar um recurso em Educação Física são ainda mais evidentes do que nas restantes disciplinas. E aqui uma das razões mais óbvias é a dificuldade de auto-percepção do desempenho, ou seja, de auto-avaliação do aluno.<br />Embora a prática da auto-avaliação seja comum a todas as disciplinas em todos os períodos escolares, a verdade é que nas disciplinas com testes teóricos os alunos não tendem a fazer um exercício reflexivo sobre o seu desempenho académico, mas tão somente fazem as contas mediante os resultados dos testes escritos, ainda que esta componente apenas valha uma percentagem da nota final. Depois “deitam uns pózinhos” nos TPC e eventualmente na oralidade, e o número bate mais ou menos certo com a nota do professor. Será este exercício promotor da competência de auto-avaliação? Será que os alunos compreendem através dele o seu desempenho e a sua evolução? As dificuldades são percepcionadas?<br />Quanto à Educação Física, o caso agrava-se porque a avaliação é sustentada essencialmente por observações directas dos desempenhos e não sobre registos escritos dos alunos, nos quais a uma pergunta do professor corresponde uma resposta do aluno. Esta fica ali registada para ser vista e revista as vezes que se quiser e para mostrar a quem se entender, sendo sujeita, ainda assim, às mais variadas interpretações por parte dos vários actores envolvidos.<br /><br />As observações directas são efectuadas com maior frequência e, da primeira à última aula de cada unidade didáctica, facultam ao professor um conjunto de dados que lhe dão um conhecimento mais próximo do desempenho do aluno e o ajudam a avaliar de uma forma mais segura: o professor tem oportunidade de ver várias vezes e registar o desempenho dos seus alunos em cada item de avaliação, havendo ainda um momento formal em que o aluno tem oportunidade de mostrar o nível final que atingiu.<br />Numa disciplina de natureza prática como a Educação Física, a avaliação passa necessariamente por aqui. E, tal como nas restantes disciplinas, por mais que sejam referidos quais os critérios, sejam dadas indicações precisas sobre o desempenho desejável, é difícil para os alunos perceberem as suas dificuldades. Assim, na auto-avaliação em EF, é frequente os alunos manifestarem a opinião de que sendo assíduo o dez está garantido! E, de facto, um aluno verdadeiramente assíduo, de “corpo e alma”, seguramente consegue uma nota positiva e até acima do dez: mas para isso, tem que participar activamente nas aulas, esforçar-se por ultrapassar dificuldades, colaborar nas tarefas, … e, desta forma, valoriza não só a sua avaliação nas “Atitudes” e como beneficia a sua aprendizagem, como em qualquer outra matéria escolar. O problema é que os recursos nem sempre visam a passagem, mas a subida de médias... e convenhamos que a contabilização da avaliação da EF na média dos alunos ainda está entalada na garganta de alunos, pais e muitos professores...Susana Marqueshttp://www.blogger.com/profile/15073961742424941022noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-7377575330200494502008-05-01T15:05:00.001+01:002008-05-01T15:05:47.520+01:00O que importa esconder do exemplo finlandês.<blockquote><a href="http://listserv.rediris.es/archives/edufis.html">“Los finlandeses, los europeos con mejores notas, tienen actividades deportivas todos los días.”</a><a href="http://listserv.rediris.es/archives/edufis.html"> </blockquote><p></a>Há evidências nos estudos epidemiológicos que alertam para a importância da adopção de estilos de vida activos como meio de prevenir os riscos de doenças de essência hipocinética, das quais se destacam as cárdio-vasculares.<br />A adopção de estilos de vida cada vez menos activos, quando aliados aos problemas de obesidade, exige das entidades responsáveis pela Saúde Pública uma acção concreta dirigida à alteração de hábitos comportamentais. É necessário recorrer a um conjunto de estratégias diversificadas [a televisão e os meios de comunicação social jogam aqui um papel essencial] para sensibilizar as famílias para a necessidade de alteração dos seus hábitos de vida. A escola é chamada a colaborar. É indispensável convocar a educação física para dar o seu contributo. Apesar das recentes recomendações do parlamento europeu que desafia os estados membros a aumentarem o tempo semanal da Educação Física, o nosso governo parece incapaz de encarar o problema de frente. As pressões no sentido da redução da carga lectiva semanal fazem emergir o risco de se enveredar pelo caminho mais populista: a diminuição do peso das disciplinas pretensamente secundárias, entre as quais a Educação Física. Aliás, este caminho já foi iniciado, como comprova a presença muito subtil da disciplina nos cursos de educação formação, do ensino básico, e nos cursos profissionais, do ensino secundário. </p><p>E assim vamos cantando e rindo com a aposta centrada em programas de educação para a saúde inócuos já que se limitam a iniciativas esotéricas, como por exemplo, as acções de formação com “sabor a papel de música”. Há, no entanto, excepções que confirmam a regra: O programa <a href="http://sitio.dgidc.min-edu.pt/recursos/Lists/Repositrio%20Recursos2/Attachments/752/Apresentacao_Programa_Pessoa.pdf">Pessoa</a>, ainda em fase de implementação, será desenvolvido no concelho de Oeiras e que parece bem desenhado para fazer face a este problema. </p><p>Isto vem a propósito <a href="http://gliceria.blogspot.com/2008/04/exemplos.html">deste texto da Glicéria</a> e da sugestão de <a href="http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/etica_pratica/Televisão%20obesidade%20e%20valores%20desprezíveis%20(2).pdf">leitura</a> do <a href="http://professoresramiromarques.blogspot.com/2008/05/educao-fsica-e-rendimento-escolar-o.html">Ramiro Marques</a>.<br /></p>Miguel Pintohttp://www.blogger.com/profile/16736297105715394331noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-30928874276273385132008-05-01T15:01:00.003+01:002008-05-01T15:04:44.417+01:00Site de Minivolei. ExcelenteUm site de Voleibol simplesmente excelente que trata das fases iniciais do ensino do Minivolei.<br />Nele encontram-se sugestões de trabalho, documentos, videos... Enfim um site excelente para todos os educadores que usam o Voleibol como matéria educativa.<br />Aqui <a href="http://www.pequevoley.com/">Pequevoley</a> fica a ligação para lá.henrique santoshttp://www.blogger.com/profile/00436970629334288014noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28015368.post-81015143364022860332008-04-20T01:11:00.003+01:002008-04-20T01:27:36.564+01:00Os cravos também se abatem!<div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>… e há muitas formas de os abater!<br /><br />Não bastavam as manhãs de sábado (que nalgumas modalidades se estendiam pelas tardes), não pagas, agora até para os feriados se marcam campeonatos! E o problema é que nem é um feriado qualquer, porque existem feriados que pouco nos dizem em termos de comemorações. Mas um feriado é um feriado. É feriado para todos! E existem feriados especiais. E este de que falo é um feriado especial, um feriado em que “ainda” se comemoram, com diversas manifestações uma data muito especial para o povo português. Um feriado em que, em tempos, até os cafés fechavam. Um feriado, em que todos deveriam ter a liberdade de poder usar a sua liberdade para comemorar como quisessem a data que relembra. Um feriado em que o Estado não pode mandar trabalhar funcionários cujos serviços não estão enquadrados na definição de serviços sociais necessários, ou mais especificamente serviços mínimos de apoio social.<br /><br />No entanto, sem que exista razão para que isso aconteça, porque o calendário nacional não obriga a que seja necessário utilizar esta data, nas escolas da DREL há quem não possa comemorar este feriado como quer. Há professores, alunos e famílias de alunos a quem foi sonegado este feriado.<br /><br />Falo do 25 de Abril. </strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>Falo de Desporto Escolar. </strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>Falo da DRELVT. </strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong><span style="font-size:130%;">Falo de Campeonatos Regionais de algumas modalidades marcados para o dia 25 de Abril.<br /></span><br />ATLETISMO DE PISTA - DRELVT - EAE Setúbal Norte - Pista Municipal da Sobreda - 25 de Abril<br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>TÉNIS - DRELVT - EAE Lezíria - Clube de Ténis de Santarém - 25, 26 e 27 Abril<br /><br />BASQUETEBOL (JUVENIS) - EAE Lisboa Oriental - agendado para Vila Franca de Xira/Loures - 19 Abril, foi adiado para Mafra - 25 de Abril</strong></span><br /><br /><a href="http://sitio.dgidc.min-edu.pt/desporto/Documents/campeonatos_regionais/DEscolar_Calendarização_Camp_Regionais_08_Final.pdf"><span style="font-size:78%;">http://sitio.dgidc.min-edu.pt/desporto/Documents/campeonatos_regionais/DEscolar_Calendarização_Camp_Regionais_08_Final.pdf</span></a></div>Maria Lisboahttp://www.blogger.com/profile/04382994768750594974noreply@blogger.com10