fevereiro 19, 2007

Partir a loiça ou pedra?

Um dos escritos que li nos últimos tempos que mais "tentou" abanar alguns fundamentos da actual Educação Física foi o de André Escórcio, no Jornal "A Página". Sob o título, "Provas aferidas em Ef. O ridículo de uma proposta" o autor apresentou um conjunto de críticas ácidas aos programas de EF, às práticas da disciplina e aos actores institucionais de primeiro plano.
Embora não partilhe de grande parte das opiniões do colega andré Escórcio, principalmente no que concerne à terapêutica por ele apresentada, acho que ele toca em questões importantes que precisam ser repensadas na teoria e prática da Educação Física.
Proponho-vos a leitura do artigo e um posterior debate a partir dele. que acham?

3 comentários:

Miguel Pinto disse...

O texto do André é provocador e acutilante q.b. para nos deixar indiferentes. Sendo um texto meramente opinativo e não se esperar grandes desenvolvimentos, esperava mais argumentos, nomeadamente quando afirma que “os programas estão errados na sua essência” e que a “avaliação é uma fraude”. Concordo com as suas reservas quanto às Provas Aferidas não pela razão por si avançada “comprovar a mediocridade do sistema e tudo aquilo que já é conhecido”, mas pela dificuldade de encontrar um acordo amplo quanto ao “instrumentarium”. Talvez fosse interessante dar um passo em frente e avançar com um inquérito alargado ao país para se construir esse tal instrumento…
Quanto a sua proposta que recai no modelo de Educação Desportiva proposto por Gustavo Pires não lhe reconheço oportunidade. É que as práticas da cultura física que chegam actualmente à EF são essencialmente recreativas. E se a ideia é promover hábitos de actividade física, desportiva ou não, o melhor é apanharmos a onda…

«« disse...

curiosamente até tinha um texto feito acerca desse artigo. Conheço pessoalmente e tive o prazer de trabalhar co0m ele, sou até capaz de admitir que muito do que sou na minha área sofreu influência da sua forma agressiva de ser e debater as coisas. Só encontro um potno de concordância com o texto e que se prende com essa ideia de exames terminais para a discplina.

henrique santos disse...

Miguel
deixaste-me cheio de curiosidade sobre esse texto: venha ele!