julho 22, 2008

(GPS) Precisa-se.

A discussão e investigação no Desporto e Ed. Física em Portugal onde anda? Abafada nas salas e teses maçudas de Doutoramento?!

É pena.

Procura-se.
Ao vivo. A cores. E a respirar ar puro.
Procura-se.

4 comentários:

Miguel Pinto disse...

As Universidades estão a fazer pela vidinha. Face ao problema de financiamento, o ensino superior está focalizado na sua sobrevivência: URge juntar uns tostões com os mestrados e doutoramentos.

O tempo não é tanto o da discussão mas o tempo do "ganha pão". Digo eu ;)

Florbela Aragão disse...

e de que maneira! (pensa o meu neuronio enquanto - coitadito - abana a cabeça afirmativamente na esperança que alguém olhe/resolva a crise que por aqui anda.

ps: já ag, alg tem um tinteiro preto e uma resmita de folhas A4 aqui para o lab?

ps2: na ausencia do 1º a assinatura do reitor na informação do pedido pendente ha 2 semanas também se aceita

:)

Susana Marques disse...

Neste momento, os professores do ensino superior estão com os horários lectivos sobrecarregados: com a dispensa do pessoal em acumulação de funções, mais os que saíram para concorrerem a professores titulares, há gente com horários de mais de 30 horas (sem contar supervisões de estágios). Mais uma vez, descentrados do essencial, aqui como na Educação em geral, a investigação mais premente, na minha opinião, é sobre a exequibilidade física de tal tarefa.

Anónimo disse...

Perfeitamente de acordo com os comentadores anteriores.

1.º - Garantir o financiamento das Univ. portuguesas é muito difícil na conjectura actual. Não há uma tradição de patrocínio de investigação na nossa área e mesmo aqueles programas de apoio do IDP "passaram à posteridade".

2.º- Os docentes estão sobrecarregados e alguns mesmo a leccionar cadeiras para as quais não têm formação para além da que receber na sua, "já longínqua", licenciatura. Mas há que assegurar o posto de trabalho e ninguém se preocupa com a qualidade dos "serviços" prestados.

3 .º- Só nos laboratórios da Faculdade de Ciências do Desporto da Universidade da Extremadura (uma pequena faculdade que ficou classificada em 5.º lugar no ranking espanhol da investigação)estão três investigadores portugueses - um a tempo inteiro na área do Exercício e Saúde e dois a tempo parcial nas áreas da Formação de Treinadores e Conhecimento Pedagógico.

4.º- Em processo de formação de 3.º ciclo (Doctorado) estão mais cerca de uma dezena de licenciados e mestres em EFD "espalhados" pelos vários laboratórios e tutores.

Sem querer comparar economias (nalguns casos e principalmente neste) todos eles fugiram das Univ portuguesas por sentirem que elas estão cada vez mais fechadas à formação e mais viradas à economia (um Doctorado em Espanha na nossa área custa mais ou menos um décimo do seu preço em Portugal, mas também porque a abertura ao conhecimento cientifico e à investigação "do lado de lá" é muito maior não se verificando tanto a "politica dos quintais" que existe em muitas das nossas Univs.

Mas isto seria outro assunto!!!!

José Salvador Soares