fevereiro 13, 2011

Desporto Escolar–o renascimento

O Paulo divulgou uma versão (não sei se será a última) do projecto de despacho de organização do trabalho nos agrupamentos ou escolas não agrupadas.

O ME parece ter recuado na sua intenção de considerar como não lectivo o trabalho realizado com os grupos equipas, como se lê no ponto 5, do artigo 3º (componente lectiva):

As horas de que a escola necessite para a dinamização de actividades com grupo/equipa a nível do desporto escolar, dado tratar-se de uma actividade de enriquecimento e complemento curricular, sairão desta componente.
Quero acreditar que os responsáveis pela área do corte e cose no tempo de trabalho dos professores terão percebido, graças a um consenso alargado mas exógeno às estruturas do ME, que a pretensão inicial de agregar o tempo com os grupos/equipas do desporto escolar ao tempo não lectivo teria repercussões nefastas ao desenvolvimento do desporto escolar, pondo em causa a sua viabilização nas escolas.

Agora há que esperar pela publicação do diploma e, como prometeu a ministra, pela regulamentação própria. Pode ser que desta discussão, que fez agitar as organizações de professores de Educação Física, emirja um novo modelo do Desporto Escolar, mais inclusivo, mais democrático.

E se me permitem sonhar alto: que desse modelo democrático do Desporto Escolar advenha o renascimento da gestão democrática.

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