setembro 29, 2006

Em inicio de mais um ano lectivo…

Deixo em homenagem de algumas pessoas extraordinárias que foram também meus professores, uma citação de Richard Bach, porque eles apesar de brilhantes, não apenas a meus olhos, conseguem ter a humildade para ser assim… para partilhar um sorriso, brincadeira e boa disposição, doutorados, mestres, médicos ou apenas licenciados neste magnifico curso… conseguem ser terra a terra. Conseguem ensinar-nos e fazer de nós melhores estudantes, profissionais… e pessoas. Não são todos que marcam, mas há alguns que deixam em nós aquela frase, “como dizia o meu professor…”


E então, para nunca esquecer:

Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você.
Vocês são todos aprendizes, fazedores, professores.

Richard Bach

2 comentários:

henrique santos disse...

Florbela
a frase do Bach aponta um perfil possível de bom professor: aquele que se coloca ao lado do aluno para juntos promoverem o caminho da aprendizagem. é um perfil interessante.
Não há só um, mas muitos perfís possíveis de bom professor.
Um dos perfís que mais gosto é o daqueles que sabem muito sobre aquilo que ensinam e incorporam os alunos na senda do seu conhecimento. Provavelmente este é o perfil que tu e o Bach também apontam. Há que dizer no entanto que só funciona com alunos motivados e com um nível de capacidade capaz de apanhar, acompanhar o professor. Quando a motivação ou as capacidades dos alunos não são capazes sequer de ser suficientes para "admirar" o professor e entrar no comboio, o bom professor tem de ser aquele que consegue "descer" ao nível dos alunos e estender-les uma escadaria motivacional e ao seu alcance (Vigotsky).
Enfim, não há um mas muitos perfís de bom professor, perfís esses que também variarão muito em função da idade e níveis de alunos a quem se ensina.

Miguel Pinto disse...

Evocando Steiner “O Mestre aprende com o discípulo e é modificado por esta inter-relação através de algo que, idealmente, se converte num processo de troca. O acto de dar torna-se recíproco, como nos meandros do amor. No dizer de Paul Celan: «Sou mais eu quando sou tu.»”
Florbela, se me permites uma sugestão de leitura: George Steiner (2004). As lições dos mestres. Ed. Gradiva. :)