Agarrando na frase com que o Miguel terminou o seu texto sobre o Desporto Escolar, concluindo que “o calendário político anda cada vez mais desfasado da realidade escolar!”, passo para outra proposta daquele documento, que revela um humor nonsense altamente corrosivo.
Diz o documento “Os CDE ou outras estruturas desenvolvidas em cada Escola e Agrupamento de Escolas em função do projecto educativo e das respectivas condições, são também instrumentos privilegiados para a competição externa, que pode decorrer, preferencialmente, através das Associações Desportivas Escolares (ADE) constituídas por iniciativa das próprias escolas e dos profissionais afectos ao Desporto Escolar.”
Na reunião em que estive, a insistência neste aspecto foi clara: deve ser promovido o incremento das iniciativas da competição externa organizada pelas Escolas e pelas suas ADE. A visão para o futuro, de Luís Capucha, Director Geral da DGIDC, prevê que a base da actividade interna e externa, incluindo os quadros competitivos, seja da iniciativa das escolas, trabalhando em rede, desempenhando as estruturas do ME funções de coordenação e apoio, acompanhamento e organização subsidiária dos quadros competitivos, proporcionando apoios, não em função de padrões uniformes decorrentes de uma estrutura hierarquizada, mas em função do mérito dos projectos de candidatura.
Nestes apoios, estes senhores englobam tudo o que chamam recursos… e nos recursos eles abarcam, não apenas as verbas necessárias à implementação do projecto da escola, mas também os créditos horários necessários para se ter os professores suficientes a essa implementação.
Esta panóplia de condições interligadas parece-me um bom princípio do fim do Desporto Escolar. Quantas escolas têm Associação de Estudantes (será para pôr em prática aquela bela lei sobre o associativismo, promulgada este ano?!) com capacidade de mobilização e organização para dinamizar o quadro competitivo? Quantos estudantes estão, actualmente, dispostos a tudo o que isto implica? Quantas escolas têm capacidade para estabelecer um quadro competitivo entre si? Quantas escolas, perto umas das outras desenvolvem as mesmas modalidades? Estas e outras perguntas suscitam-me muitas dúvidas quanto à concretização da visão do futuro de Luís Capucha.
Entretanto, no meu Concelho, promovemos uma reunião de coordenadores de departamento, de desporto escolar e concelhos executivos das escolas. São 18 e estiveram representantes de 16. Nessa reunião foi proposto que, para colmatar o prejuízo que possa advir daquela proposta do ME, nos constituíssemos em Associação Desportiva de Escolas, tentando gerir entre todas, a organização de uma futura actividade externa dentro dos parâmetros previstos no programa de DE. Na reunião, esteve também um representante da Autarquia, a quem foi perguntado que contribuição poderia dar se avançassemos com um projecto deste tipo.
Que vos parece este caminho?
Diz o documento “Os CDE ou outras estruturas desenvolvidas em cada Escola e Agrupamento de Escolas em função do projecto educativo e das respectivas condições, são também instrumentos privilegiados para a competição externa, que pode decorrer, preferencialmente, através das Associações Desportivas Escolares (ADE) constituídas por iniciativa das próprias escolas e dos profissionais afectos ao Desporto Escolar.”
Na reunião em que estive, a insistência neste aspecto foi clara: deve ser promovido o incremento das iniciativas da competição externa organizada pelas Escolas e pelas suas ADE. A visão para o futuro, de Luís Capucha, Director Geral da DGIDC, prevê que a base da actividade interna e externa, incluindo os quadros competitivos, seja da iniciativa das escolas, trabalhando em rede, desempenhando as estruturas do ME funções de coordenação e apoio, acompanhamento e organização subsidiária dos quadros competitivos, proporcionando apoios, não em função de padrões uniformes decorrentes de uma estrutura hierarquizada, mas em função do mérito dos projectos de candidatura.
Nestes apoios, estes senhores englobam tudo o que chamam recursos… e nos recursos eles abarcam, não apenas as verbas necessárias à implementação do projecto da escola, mas também os créditos horários necessários para se ter os professores suficientes a essa implementação.
Esta panóplia de condições interligadas parece-me um bom princípio do fim do Desporto Escolar. Quantas escolas têm Associação de Estudantes (será para pôr em prática aquela bela lei sobre o associativismo, promulgada este ano?!) com capacidade de mobilização e organização para dinamizar o quadro competitivo? Quantos estudantes estão, actualmente, dispostos a tudo o que isto implica? Quantas escolas têm capacidade para estabelecer um quadro competitivo entre si? Quantas escolas, perto umas das outras desenvolvem as mesmas modalidades? Estas e outras perguntas suscitam-me muitas dúvidas quanto à concretização da visão do futuro de Luís Capucha.
Entretanto, no meu Concelho, promovemos uma reunião de coordenadores de departamento, de desporto escolar e concelhos executivos das escolas. São 18 e estiveram representantes de 16. Nessa reunião foi proposto que, para colmatar o prejuízo que possa advir daquela proposta do ME, nos constituíssemos em Associação Desportiva de Escolas, tentando gerir entre todas, a organização de uma futura actividade externa dentro dos parâmetros previstos no programa de DE. Na reunião, esteve também um representante da Autarquia, a quem foi perguntado que contribuição poderia dar se avançassemos com um projecto deste tipo.
Que vos parece este caminho?