A discussão e investigação no Desporto e Ed. Física em Portugal onde anda? Abafada nas salas e teses maçudas de Doutoramento?!
É pena.
Procura-se.
Ao vivo. A cores. E a respirar ar puro.
Procura-se.
julho 22, 2008
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4 comentários:
As Universidades estão a fazer pela vidinha. Face ao problema de financiamento, o ensino superior está focalizado na sua sobrevivência: URge juntar uns tostões com os mestrados e doutoramentos.
O tempo não é tanto o da discussão mas o tempo do "ganha pão". Digo eu ;)
e de que maneira! (pensa o meu neuronio enquanto - coitadito - abana a cabeça afirmativamente na esperança que alguém olhe/resolva a crise que por aqui anda.
ps: já ag, alg tem um tinteiro preto e uma resmita de folhas A4 aqui para o lab?
ps2: na ausencia do 1º a assinatura do reitor na informação do pedido pendente ha 2 semanas também se aceita
:)
Neste momento, os professores do ensino superior estão com os horários lectivos sobrecarregados: com a dispensa do pessoal em acumulação de funções, mais os que saíram para concorrerem a professores titulares, há gente com horários de mais de 30 horas (sem contar supervisões de estágios). Mais uma vez, descentrados do essencial, aqui como na Educação em geral, a investigação mais premente, na minha opinião, é sobre a exequibilidade física de tal tarefa.
Perfeitamente de acordo com os comentadores anteriores.
1.º - Garantir o financiamento das Univ. portuguesas é muito difícil na conjectura actual. Não há uma tradição de patrocínio de investigação na nossa área e mesmo aqueles programas de apoio do IDP "passaram à posteridade".
2.º- Os docentes estão sobrecarregados e alguns mesmo a leccionar cadeiras para as quais não têm formação para além da que receber na sua, "já longínqua", licenciatura. Mas há que assegurar o posto de trabalho e ninguém se preocupa com a qualidade dos "serviços" prestados.
3 .º- Só nos laboratórios da Faculdade de Ciências do Desporto da Universidade da Extremadura (uma pequena faculdade que ficou classificada em 5.º lugar no ranking espanhol da investigação)estão três investigadores portugueses - um a tempo inteiro na área do Exercício e Saúde e dois a tempo parcial nas áreas da Formação de Treinadores e Conhecimento Pedagógico.
4.º- Em processo de formação de 3.º ciclo (Doctorado) estão mais cerca de uma dezena de licenciados e mestres em EFD "espalhados" pelos vários laboratórios e tutores.
Sem querer comparar economias (nalguns casos e principalmente neste) todos eles fugiram das Univ portuguesas por sentirem que elas estão cada vez mais fechadas à formação e mais viradas à economia (um Doctorado em Espanha na nossa área custa mais ou menos um décimo do seu preço em Portugal, mas também porque a abertura ao conhecimento cientifico e à investigação "do lado de lá" é muito maior não se verificando tanto a "politica dos quintais" que existe em muitas das nossas Univs.
Mas isto seria outro assunto!!!!
José Salvador Soares
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